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Economia

Tebet nega nega que Orçamento de 2024 tenha sido elaborado com receitas superestimadas

Estimativa apresentada pelo Ministério da Fazenda era 'razoável' até julho e por isso foi incluída no projeto de lei orçamentária

Por Da Redação
Ás

Tebet nega nega que Orçamento de 2024 tenha sido elaborado com receitas superestimadas

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, negou que o Orçamento de 2024 tenha sido elaborado com receitas superestimadas. Tebet ressaltou, no entanto, que a peça orçamentária usou como base propostas que estavam em análise no Congresso no ano passado, e que o Planejamento está fazendo o levantamento sobre os textos finais aprovados para fechar o número final.

De acordo com a ministra, a estimativa de receita apresentada pelo Ministério da Fazenda era "razoável" e "plausível" até julho e por isso foi incluída no projeto de lei orçamentária.

"No que se refere àquilo que foi apresentado até 31 de julho para nós e que consta no Orçamento, o ministério checou uma a uma as receitas apresentadas pelo Ministério da Fazenda e vimos que era plausível e portanto colocamos no Orçamento", disse, na chegada à vice-presidência para uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Tebet afirmou que só após a análise do conteúdo dos textos aprovados pelo Congresso no ano passado que será possível  ter um quadro mais efetivo sobre as receitas deste ano.

"Agora é a hora de fazer o levantamento de todas as medidas que foram aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram enviadas pelo Executivo. Nós sabemos que não foram aprovadas na inteireza, ou seja, do jeito que nós queríamos, mas isso faz parte da democracia, o Congresso tem a liberdade de fazer as alterações que entende nos projetos de iniciativa do Executivo", afirmou.

A partir disso é que será possível "fazer o levantamento uma por uma das medidas, quais são as receitas que nós efetivamente vamos conseguir levantar", disse a ministra.

"Quando essa estimativa de receita foi da Fazenda para o Ministério do Planejamento, nós estávamos diante de votações no Congresso Nacional que não haviam sido encerradas, por exemplo a desoneração, mas também outras medidas que foram aprovadas pelo Congresso, mas com algumas alterações. Toda vez que o Congresso faz alteração, ele mexe nessa balança", afirmou, acrescentando que, no caso, o Legislativo "mexeu para menos" a arrecadação.

O Tribunal de Contas da União (TCU) endossou os alertas sobre a possibilidade de o Orçamento de 2024 conter receita "superestimada", o que colocaria em risco a meta de déficit zero. Para a área técnica do TCU, há chances de o Executivo registrar um déficit de até R$55,3 bilhões neste ano, o que acarretaria o descumprimento da meta fiscal.

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