Michel Telles

Tecnologia brasileira é pioneira em ação anti Covid-19 em painéis de MDF

A tecnologia Nanox Clean®, utilizada pela Guararapes desde 2015, elimina 99,9%  do vírus em até 30 minutos

Por Michel Telles
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Tecnologia brasileira é pioneira em ação anti Covid-19 em painéis de MDF

Foto: Divulgação

Em meio à pandemia causada pelo Covid-19, todos os setores da economia e saúde entraram em uma corrida global para criar formas de combater e minimizar os efeitos do novo vírus. No setor moveleiro, a Guararapes, referência nacional em MDF, sai à frente. Os painéis decorativos da marca foram submetidos a testes feitos pela QuasarBio, no laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3) do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) , que comprovaram a eficácia do material em inativar 99,9% do vírus SARS-CoV-2, responsável pelo novo Coronavírus, em até 30 minutos. O resultado positivo se deve ao uso da tecnologia Nanox Clean®, patenteada no setor desde 2015 pela Guararapes junto a Nanox, startup brasileira referência no desenvolvimento  de materiais inteligentes. Primeiramente pensada para evitar a proliferação de fungos e bactérias no MDF, a proteção já está presente em todo o portfólio decorativo da marca há cinco anos, criando uma área de cobertura vitalícia para os consumidores que já possuem o produto. Com o ensaio científico, a empresa se consolida como pioneira no uso de tecnologias que combatem, comprovadamente, ao Covid-19 no segmento. 

“Investir em tecnologia pra desenvolver produtos de alta qualidade e inovadores, alinhados às necessidade de mercado é uma de nossas propostas de valor. Quando desenvolvemos a proteção antimicrobiana para nossos painéis de MDF, em conjunto com a Nanox, em 2014, o objetivo era o de contribuir para ambientes mais saudáveis para os lares das pessoas. Com o surgimento da COVID, achamos que a potente ação antimicrobiana e viral de nossos produtos pudessem ser também eficazes no combate ao coronavírus. Após vários estudos em conjunto com pesquisadores da Quasar Bio e da Nanox, conseguimos comprovar a eficácia de nossa tecnologia exclusiva e pioneira no setor. Portanto, comunicamos ao mercado que as superfícies dos móveis que utilizam nossos painéis de MDF Decorativos estão protegidas contra o Corona Virus desde 2015, além da já comprovada eficácia contra outros vírus, fungos e bactérias”, explica Humberto Oliveira, gerente de marketing da marca.

Como funciona

A tecnologia Nanox cria uma barreira de proteção à base de nanotecnologia que quando está em contato com os agentes patógenos, inativa os vírus, fungos e bactérias. Isso se deve à propriedade natural de seu ativo, a prata, que já é conhecida por sua ação antibacteriana e, no caso do SARS-CoV-2, é responsável por oxidar a camada externa do vírus, eliminando-o da superfície. 

“Nós já conhecíamos a ação antiviral da nossa tecnologia/produto, os ativos existem estudos que comprovam sua eficácia contra outros vírus como H1N1, por exemplo. Mesmo assim, como o novo coronavírus tem uma durabilidade maior que todos os outros em especial nas superfícies, foi muito importante comprovar essa efetividade com o próprio SARS-CoV-2. Dessa forma, com o uso da tecnologia podemos minimizar a contaminação cruzada – quando alguém assintomático toca uma superfície e, posteriormente, outra pessoa se infecta no mesmo local”, afirma Gustavo Simões, Co-fundador e CEO da Nanox.

Aplicação no MDF

A linha decorativa da Guararapes recebe a proteção Nanox Clean ® através de uma lâmina de melamina com as micropartículas de prata, que é prensada na superfície dos painéis de MDF. A película não é afetada pela limpeza diária e tem validade vitalícia.

Realização do teste

Os testes foram realizados através de amostras do MDF Guararapes com e sem a proteção Nanox Clean ®. Os produtos foram expostos ao SARS-CoV-2 por meio de uma imersão em tubos que continham grandes quantidades do vírus. Dessa forma, foi avaliada a capacidade do produto tratado de inativar as partículas virais em um intervalo de contato de 10 minutos e 30 minutos. No período mínimo, a proteção já tinha eficácia de 68, 4%,

O ensaio ocorreu no ICB-USP, instituto responsável por isolar o SARS-Cov-2 no Brasil, e foi liderado pelo Dr. Lúcio Freitas Júnior, professor e pesquisador da Universidade.

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