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Salvador

'Temos uma força econômica cultural que ainda não foi reconhecida', diz Ivete Sacramento sobre desfile de blocos afros e de afoxé

A declaração foi feita durante divulgação de programação inédita para o Novembro Negro em Salvador

Por Emilly Lima
Ás

'Temos uma força econômica cultural que ainda não foi reconhecida', diz Ivete Sacramento sobre desfile de blocos afros e de afoxé

Foto: Farol da Bahia

A titular da Secretaria da Reparação (Semur), Ivete Sacramento, destacou nesta sexta-feira (17), durante participação da divulgação do Desfile Salvador Afro e a Caminhada do Samba, que a capital baiana conta com uma força econômica cultural que ainda não foi reconhecida e que o evento vai ajudar a mostrar ao Brasil o diferencial dos blocos afros e de afoxé, de outros desfiles. A programação vai acontecer no último fim de semana de novembro, nos dias 25 e 26. 

"Nós temos um fazer negro que vem de dentro para fora e temos uma força econômica cultural que ainda não foi devidamente reconhecida. No momento que esse movimento Salvador Capital Afro nos faz essa reparação, Salvador acata esse desejo da comunidade. Mas esse esforço tem que ser coletivo porque a gente não pode ir para as ruas de qualquer jeito, por ser fora do Carnaval. A gente tem que vir com uma força pungente para mostrar o que diferencia um bloco afro, um afoxé ou um bloco de capoeira de qualquer outro desfile", disse.

"A gente quer mostrar no dia 25 de novembro, a beleza plástica, a história e que nossa estrutura é diferenciada. A gente vai mostrar para o Brasil um produto da nossa cultura, que a gente quer que seja enraizada a partir de hoje", acrescentou Ivete Sacramento, que também é professora e a primeira reitora negra a dirigir uma universidade no Brasil. 

Para a secretária, a intenção é chamar atenção para que os blocos afros se fortaleçam na cidade também em outros períodos do calendário cultural, e não apenas no Carnaval. 

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