Tentativa de invasão à sede da CIA termina com suspeita detida

Caso levanta alerta sobre segurança e motivações ideológicas.

Por Da Redação
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Atualizado

A sede da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), localizada em Langley, no estado da Virgínia, foi alvo de uma tentativa de invasão nas primeiras horas desta quinta-feira (22). A informação foi divulgada inicialmente pela emissora norte-americana NBC News.

Segundo relatos, uma mulher tentou forçar a entrada no complexo dirigindo um veículo, desobedecendo ordens diretas de parada emitidas por agentes de segurança. De acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters, a suspeita foi abordada e contida após a ação. Um porta-voz da CIA confirmou que uma pessoa foi interceptada nos arredores do portão principal e está atualmente sob custódia. Não houve confirmação oficial sobre o uso de força letal durante a abordagem, embora a NBC tenha reportado que a suspeita foi baleada sem gravidade.

Minutos após o incidente, um segundo caso chamou atenção das autoridades: um homem, identificado como Elias Rodríguez, foi preso acusado de realizar disparos em um museu nas proximidades. Segundo testemunhas, ele entrou no local desarmado após os tiros e confessou ser o autor dos disparos. A designer Katie Kalisher, que participava de um evento no local, relatou que o suspeito afirmou:"Eu fiz isso por Gaza".

Rodríguez foi detido no local por policiais e permanece sob custódia. A polícia informou que ele não possui antecedentes criminais. O Departamento de Segurança Interna dos EUA confirmou que investiga o caso, inclusive as possíveis conexões entre os episódios.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o ataque como um ato antissemita e reforçou a necessidade de combater o ódio ideológico no país. “Esses assassinatos horríveis em D.C., claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar agora”, declarou.

Líderes internacionais também se manifestaram. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse estar “chocado” com o ocorrido, e o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, definiu o tiroteio como um “ato de terrorismo antissemita perverso”.

As investigações seguem em andamento para esclarecer as motivações e possíveis conexões entre os envolvidos.

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