Terror em Brasilia: Marinésio esplalha pânico na cidade e começa a ser reconhecido como assassino em serie
Cozinheiro de 41 anos é acusado de matar advogada e pode ser o responsável por mais 20 crimes contra mulheres
Foto: Reprodução
Um dos assuntos mais falados da semana passada foi o assassinato da advogada Letícia Melo, mãe de um filho de três anos e empregada no Ministério da Educação, vista pela última vez, às 07.00 do dia 23 de agosto, em um ponto de um ônibus em Brasilia. Ela foi encontrada três dias depois, após a polícia ter descoberto, com o apoio de câmaras de vigilância que ela tinha entrado num carro prateado.
Nas investigações, foi descoberto que o dono do carro era o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, que confessou ter enforcado Letícia após ela ter recusado a sua investida durante a carona.
Após ter sido apresentado para as mídias, casos e relatos vieram a tona deixando polícia chegar à conclusão de que o cozinheiro é responsável, por pelo menos, mais uma morte e três casos de abusos sexual. Mas os crimes do "maníaco em série", como classificou os agentes, podem chegar a 20 casos.
Além do assassinato advogada, o cozinheiro confessou o homicídio de Genir Pereira de Souza, cujo corpo foi encontrado no dia 12 de junho, 10 dias após o seu desaparecimento. Genir, empregada numa pizzaria, também esperava o ônibus quando foi abordada pelo cozinheiro ao volante e seguiu para um caminho sem volta. Mais duas irmãs de 18 e 21 anos e uma mulher de 23, após a divulgação das imagens de Marinésio e do seu veiculo, foram até a polícia relatar terem sido vítimas de abuso sexual do 'serial killer'.
Família sofre retaliação
Enquanto ele está detido a família sofre ameaças. A mulher, casada com o cozinheiro há 17 anos, e a filha fugiram da casa onde moravam por temer represálias alegando que populares amaçaram atear fogo na casa e tentaram arrombar o portão de entrada da residência.