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Thomas Bach volta a garantir Olimpíadas de Tóquio em julho deste ano

Bach criticou as especulações em torno do cancelamento dos Jogos ou até mesmo da mudança de local do evento

Por Da Redação
Ás

Thomas Bach volta a garantir Olimpíadas de Tóquio em julho deste ano

Foto: Reprodução


Nesta quarta-feira (27), o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach voltou a garantir que as Olimpíadas de Tóquio, acontecerão em julho. Durante uma coletiva de imprensa virtual com jornalistas de todo o mundo, Bach criticou as especulações em torno do cancelamento dos Jogos ou até mesmo da mudança de local do evento. "Estamos concentrados e comprometidos em entregar os Jogos de Tóquio. Após conversas com federações e de receber documentos de atletas, podemos ver que todos estão apoiando os Jogos. A organização dos Jogos é extremamente complexo, ainda mais depois de um adiamento inédito e nessas condições. Não há pistas de como se fazer, estamos aprendendo todos os dias."

Por causa do momento de pandemia que o mundo passa, o presidente do Comitê Olímpico Internacional afirmou que ainda sabe se o evento contará ou não com público nos ginásios. "A luta contra o vírus é dura, mas com determinação, vontade de vencer e trabalho duro todos os dias e força física e mental, vamos conseguir vencer. Ninguém, nesse momento, pode prever a condição de saúde de todos os comitês na época dos Jogos. Nem mesmo o mais promissor dos cientistas. Eu não posso dizer. Porque nossa prioridade é garantir a segurança dos Jogos. Vamos fazer tudo o que for preciso para garantir isso. Nós vamos respeitar nossos princípios, nossa primeira prioridade."

Segundo Bach, a primeira versão do livro de medidas de segurança que serão adotadas em Tóquio deve ser enviada para as federações e para os comitês no início de fevereiro. Os guias serão direcionados a atletas, patrocinadores, oficiais, mídia e locutores.

Muitas pessoas no Japão, que está parcialmente em estado de emergência, continuam céticas quanto a sediar as Olimpíadas em meio ao recente ressurgimento de infecções. O país que tem uma população de cerca de 126 milhões, planeja iniciar a vacinação contra o coronavírus no final de fevereiro, começando com a equipe médica. Ele deve receber 310 milhões de doses de vacina da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, o suficiente para imunizar todos os cidadãos. 

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