Tia Celina: a Oxun que chegou em casa
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Foto: Divulgação
Memórias afetivas são sentimentos que ninguém nos tira. Tenho muitas lembranças de senhoras bem antigas daqui da roça. Senhoras que foram do tempo da fundação do Opô Afonjá, lá em 1910. Mas calma! Não sou tão antigo assim. Acredito que naquele tempo, as pessoas viviam mais. O meu povo, por exemplo, os da família Azevedo, o mais jovem partiu para o Orun com “85 anos bem vividos” – frase dita por ele mesmo – meu pai Adrianão. Pra vocês terem uma idéia, conheci uma filha de santo de Mãe Anninha que nasceu em 1900 e faleceu com 104 anos – sobre esta Inesquecível, contarei em outro momento. Pois bem... A minha inesquecível de hoje é tia Celina de Oxun, onde neste registro trago poucas informações biográficas, mas, muitas das minhas reminiscências da qual pude viver ao lado desta senhora.
Segundo Neuza de Xangô – Obá Ladê, tia Celina foi iniciada por Pai por Vidal, que era filho de santo de Mãe Senhora. Seu orukó – nome de Santo era Oxun Delê – Oxun chegou em casa. Após o falecimento de Vidal, Mãe Senhora reuniu os órfãos a fim de saber quem desejava continuar a vida espiritual com ela. Então, a Inesquecível Haydê – já citada aqui, Oxun, dê-me Alegria: Tia Haidê - Artigos | Farol da Bahia; Namãe e tia Celina seguiram para o Opô Afonjá, para darem continuidade às obrigações que Pai Vidal havia começado.
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