Tia Gildete: Ogun que chega e resolve toda e qualquer demanda
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
As memórias que tenho desta Inesquecível são do tempo em que ela viveu aqui em casa – no Opô Afonjá e na casa do Bonfim, onde toda e qualquer reunião que acontecia, ela se fazia presente. Estou falando de tia Gildete de Ogun. Aqui na roça, muita gente tinha medo dela, pois era rígida com as questões de Axé. Ela tinha limitações por conta da perda da visão de um dos olhos. Tinha o costume de me tomar à bênção em qualquer lugar – na rua, no mercado, no ônibus, onde fosse. As pessoas na rua me olhavam sem entender nada: como uma senhora toma a bênção a um jovem?! Muitas vezes eu morria de vergonha, pois muitas vezes acontecia de estar vindo da escola com os colegas, quando ela me abordava: “Bênção meu pai!” E os colegas sem entender o motivo, mesmo sabendo que eu era do Candomblé, indagavam. E vejam vocês – ela era Egbome antiga. Eu que tinha de tomar a bênção primeiro.
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