Tia Raimunda: aquela que veste branco
Confira a coluna de Adriano Azevedo deste domingo, 04
Foto: Arquivo pessoal
Rememorar aqueles que partiram para eternidade é não deixar que a morte se torne o fim de uma história. São muitas as boas lembranças que tenho da minha Inesquecível de hoje. Raimunda Nonata da Silva, carinhosamente chamada de tia Mundinha de Oxalá. Filha de Maria Valentina Santiago nasceu em Salvador aos vinte e sete dias do mês de março de 1916. Tia Mundinha era lavadeira - lavava de ganho, onde naquela época ia buscar água na famosa Lagoa da Vovó, situada aqui no bairro de São Gonçalo. Casou-se com seu Idalício Vitor Costa, onde teve nove filhos. Destes, três se destacaram no Candomblé: Agnaldo: mais conhecido por Guinho ou China, foi um grande tocador de atabaque; um exímio capoeirista e um excelente serralheiro, onde confeccionava ferramentas de Orixás. Hildário, o afamado Darinho, este foi Alabê do Opô Afonjá – ambos em memória. Darinho substituiu o grande Nezinho – este já rememorado aqui: Nezinho: o chamador de Orixá - Farol da Bahia. E por fim, Vivaldina, mas conhecida como Viva de Nanã. Esta é filha de santo de pai Rubelino do Opô Aganjú, mas reside aqui no Opô Afonjá. Viva segue conosco, firme e forte!
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