TJ-BA nega prisão preventiva de empresários investigados por torturar funcionários em Salvador
Juiz marcou julgamento para 19 de abril de 2023
Foto: Reprodução/TV Globo
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de prisão preventiva dos empresários Alexandre e Diógenes Carvalho, investigados por torturar os funcionários William de Jesus Conceição e Marcos Eduardo Serra Silva em agosto deste ano. A prisão dos empresários foi pedida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A denúncia seguiu o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Na última sexta-feira (21), o juiz José Reginaldo Costa Rodrigues Nogueira marcou uma audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de abril de 2023, às 14h, na modalidade telepresencial.
Queimadura e pauladas
Uma das vítimas da tortura, William de Jesus, teve as mãos queimadas com o número 171, como "punição" pelo suposto roubo de R$ 30 da empresa. O jovem nega que tenha roubado o dinheiro.
Além das mãos queimadas, ele também foi agredido com pauladas nas mãos e no corpo. Já Marcos Eduardo foi agredido a pauladas. O inquérito sobre o caso já foi concluído, mas ainda não há detalhes sobre indiciamentos.