Tom Ford encerra a Semana da Moda de Nova York com elegância Flower Power
Nesta primavera, com seus desfiles sem público na Itália e em Los Angeles, Ford se refugiou em Los Angeles, vestindo os mesmos jeans sujos e camisa demin

Foto: Divulgação
Na última quarta-feira, Tom Ford encerrou a Semana da Moda de Nova York, com uma ode à exuberância dos anos 70 e elegância Flower Power. Em um comunicado sobre o desfile, Tom Ford admitiu que durante o confinamento, "a ideia de desenhar uma coleção parecia frívola quando tantas coisas importantes e perturbadoras estavam acontecendo no mundo". “Todas as nossas lojas estavam fechadas e a própria moda parecia uma extravagância. Foi difícil focar, concentrar e se inspirar”, confessou. Na verdade, Ford recordou aquela época de ouro, entre o nascimento da pílula no início dos anos 60 e o surgimento da AIDS em 1981, "quando a vida parecia mais despreocupada", referindo-se a modelos icônicas como Donna Jordon e Pat Cleveland, revelando que já havia fotografado esta última. "A energia dela literalmente me deixou inebriado. Terminamos a sessão às 2h da manhã e demorei horas para me acalmar o suficiente para dormir. Senti como se tivesse consumido cocaína a noite toda e isso foi anos depois de ficar sóbrio. Pat é uma inspiração. A energia dela é uma inspiração. Ela é alegre e inspiradora", explicou.
O resultado foram blusas, camisas e calças de seda hiper-floridas; estampado com uma zebra muito alegre, chita ou leopardo para jovens determinadas a se divertir. Quando Tom foi para o lado monocromático, ele o fez em tons de roxo arcebispo, azul elétrico e rosa deslumbrante. Em homenagem ao glamour decadente das ilustrações de Antonio López e sua obsessão pelas donzelas sexy do centro dos Estados Unidos, o look book de Ford capturou as modelos desfilando e empolgadas, todas com sorrisos enormes e com maquiagem cintilante. Nesta primavera, com seus desfiles sem público na Itália e em Los Angeles, Ford se refugiou em Los Angeles, vestindo os mesmos jeans sujos e camisa demin, ele admitiu.