Torre na região do acidente com Marília Mendonça não era ilegal, afirma companhia elétrica
Segundo empresa, torre está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caatinga
Foto: Reprodução
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) publicou uma nota em que disse que a linha de transmissão atingida pelo avião que levava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas "está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caatinga", ou seja, não era ilegal.
A Companhia já havia comunicado que a aeronave atingiu um cabo de alta tensão antes de cair, em Piedade de Caratinga (MG). Testemunhas também dizem que viram o choque.
Nos últimos três meses, dois pilotos comunicaram ao sistema oficial da Aeronáutica que havia uma antena e uma torre de energia sem iluminação próximos ao aeródromo de Caratinga (MG). A nota da Cemig também diz que a empresa segue "rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor".
As motivações do acidente estão sendo apuradas pelo SERIPA-2, vinculado ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Além da cantora Marília Mendonça, estavam no avião Abiceli Silveira Dias Filho, tio dela; Henrique Bonfim Ribeiro, produtor da cantora; Tarciso Pessoa Viana, copiloto do avião; e Geraldo Martins de Medeiros, piloto. Todos morreram.
O avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga (MG), cidade em que Marília faria um show na noite de ontem (5). A aeronave estava somente a 2 quilômetros do aeroporto onde iria pousar quando caiu.