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Trabalhador escravizado é forçado a tatuar iniciais de patrões; MPT pede R$ 1,3 milhão por verbas salariais e danos morais

Vítima também sofreu violência física, psicológica e sexual durante os anos de trabalho

Por Da Redação
Ás

Trabalhador escravizado é forçado a tatuar iniciais de patrões; MPT pede R$ 1,3 milhão por verbas salariais e danos morais

Foto: MTE/Divulgação

Um trabalhador mantido em situação análoga à escravidão por três homens na cidade de Planura, localizada no Triângulo Mineiro, pode ser indenizado em R$ 1,3 milhão. O valor foi solicitado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O órgão pede que os acusados paguem R$ 300 mil referentes às verbas salariais e rescisórias, além da anotação do contrato na carteira de trabalho entre 2016 e 2025. Além disso, a ação civil pede indenização por danos morais em R$ 1 milhão e pagamento por danos morais coletivos de R$ 2 milhões. 

O trabalhador, de 32 anos, foi forçado a tatuar as iniciais de pelo menos dois dos patrões nas costelas, como "símbolo de posse". Ele também sofreu violência física, psicológica e sexual durante os anos em que trabalhou para os três. Os suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Federal. 

O trio forma um trisal e era responsável por aliciar pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva com promessas de trabalho em troca de moradia e alimentação. Eles também prometiam a oportunidade de terminar o ensino médio e fazer cursos profissionalizantes. 

Os três estão presos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, pelo crime de tráfico de pessoas para fim de exploração de trabalho em condição análoga a escravidão.

Já a vítima foi acolhida pela Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pela Unipac, onde recebem assistência médica, psicológica e jurídica.

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