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Transtorno de compulsão alimentar pode ser ainda maior durante a pandemia

Terapias com psicólogos e psiquiátricas são alguns dos tratamentos indicados

Por Da Redação
Ás

Transtorno de compulsão alimentar pode ser ainda maior durante a pandemia

Foto: Agência Brasil

O transtorno de compulsão alimentar, caracterizado pelo consumo repetido de quantidades excepcionalmente grandes de alimentos, tem afetado diversos brasileiros durante a pandemia da Covid-19. Por isso, psicólogos de diversos estados se juntaram para acender esse alerta.

A psicóloga Lívia Barcelos (CRP 03/12208) relata que a ansiedade é o principal fator ligado ao problema da compulsão. “Diante de uma ameaça, os seres humanos ficam ansiosos, essa é uma reação natural do corpo e para amenizar os sintomas, as pessoas acabam ingerindo alimentos ricos em gordura e açúcar, capazes de proporcionar uma sensação imediata de alívio. O problema é que essa sensação de prazer é curta e a frustração leva a ansiedade e isso se torna um ciclo sem fim”.

Quem normalmente possui esse transtorno passa por episódios de ingestão de alimentos em quantidades maiores do que o esperado em um espaço curto de tempo, acompanhados de uma sensação de falta de controle. Entre os principais causas estão a fadiga social causada pelo longo isolamento social, o medo de ter a doença, perder a própria vida ou de alguma pessoa querida, o risco de desemprego e a falta de perspectiva para o fim da pandemia. 

Catarina Andrade, 45 anos, conta que engordou 15 quilos durante a pandemia. "Eu nunca fui magra e sempre lutei contra a balança, nessa pandemia eu me vi relaxando totalmente do meu corpo. (...) Eu não sei bem qual seria a justificativa, mas eu eu perdi o gosto pra tudo, já que as medidas de restrição impedia da gente sair, eu relaxei, apenas comia", conta.

A psicóloga Lívia conta que outro fator é o estresse.  “Em sua maioria as mulheres tiveram que lidar com os filhos e maridos dentro de casa por mais tempo, aumentando ainda mais o seu nível de estresse e ansiedade. Fora isso, as mulheres enfrentam uma cobrança social diferente dos homens em diversos aspectos e isso se soma às questões de cuidados com seus corpos. Todo esse quadro favorece que as mulheres possam apresentar transtornos de compulsão alimentar durante a pandemia”. 

Em relação ao tratamento, o caso pode ser resolvido com o uso de medicamentos e atendimento psicoterápico por uma equipe multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo e nutricionista. 

"Esse ciclo precisa ser rompido com a inserção de outras atividades prazerosas na rotina, como: passar mais tempo em família, aprender um novo hobby, ouvir música, dançar, meditar. Devemos sempre procurar alternativas de prazer e sensação de bem-estar. Vale ressaltar que nesses casos a atividade física e a alimentação saudável são imprescindíveis no processo de regulação desses sintomas”, conclui Lívia. 

Em coluna dada pelo Farol da Bahia anteriormente, a terapeuta floral e aromaterapeuta, Márcia Rissato deu dicas sobre a compulsão. O primeiro passo seria distinguir o que é fome, necessidade fisiológica que o organismo tem de repor a energia gasta para sobreviver,  e o que é impulso, diretamente ligado às emoções e não é uma necessidade. 

A especialista listou florais indicados para combater cada sentimento que pode ser um gatilho para a compulsão alimentar:

- Desânimo: O floral que trás fé, ânimo para seguir em frente, é o GENTIAN é o Floral de Bach™.

- Pânico: ele geralmente surge quando os medos se instalam. Para este caso, o mais indicado é o ROCK ROSE é o Floral de Bach™.

- Falta de controle: o autocontrole é essencial, principalmente em relação aos sentimentos, por isso, o Floral de Bach™ Original CHERRY PLUM, mantém o equilíbrio e garante o controle emocional.

- Tristeza: Um dos primeiros estágios da depressão, é preciso estra alerta para este sentimento. Para aliviar essa dor emocional, invista no MUSTARD é o Floral de Bach™ Original que alivia esse sofrimento.

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