Travessia entre MA e TO será feita por balsas a partir desta terça-feira
A passagem pelo trecho da BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreia (MA) foi suspensa no dia 22 de dezembro
Foto: Prefeitura de Estreito
A travessia entre Tocantins e Maranhão será retomada a partir desta terça-feira (31) por meio de balsas, uma semana após a queda da ponte que ligava os dois estados.
A passagem pelo trecho da BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreia (MA) foi suspensa no dia 22 de dezembro. Desde a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, o fluxo de transporte acontecia por rotas alternativas e desvio por outras rodovias.
Pedestres, automóveis e caminhonetes poderão atravessar pela balsa a partir de terça-feira (31). Já a travessia de caminhões será iniciada na quarta-feira (1º). O serviço será operado pela empresa de balsas Pipes Navegações.
"Em reunião com membros do Governo Federal demandei de forma emergencial a instalação do serviço de balsas, para aliviar o fluxo das rodovias e garantir agilidade aos trabalhadores que precisam atravessar o trecho diariamente", disse o governador Wanderlei Barbosa.
ENTENDA O CASO
A ponte que ligava as cidades Aguiarnopólis (TO) e Estreito (MA) cedeu na manhã do dia 22 de dezembro. Três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico caíram no Rio Tocantins, mas uma análise feita na água indicou que não houve o vazamento.
Número de mortos chega a 11 nesta segunda-feira (30). Das 17 pessoas desaparecidas após a queda, 10 foram localizadas até o momento pela Marinha.
As buscas não têm data para terminar. A operação é complexa devido à profundidade do rio, que chega a 48 metros no local do acidente. Segundo a Marinha, há 87 agentes participando dos resgates no local do acidente e outros 20 que participam remotamente, em Belém (PA).
A Marinha monitora possível vazamento de produtos tóxicos. Caminhões que caíram no rio transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico. Até o momento, nenhum dos veículos apresentou vazamento e não há resquício das substâncias no rio Tocantins, segundo uma análise feita pela ANA (Agência Nacional de Águas), mas as equipes seguem em alerta porque os veículos ainda não foram retirados do rio.