Tribunal Superior do Trabalho planeja gastos de R$ 14 milhões em seguranças privados armados
Licitação busca contratar 78 seguranças para proteção dos magistrados
Foto: Divulgação/TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) planeja um gasto anual de mais de R$ 14 milhões para a contratação de seguranças privados armados, conforme informações reveladas pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
A licitação, iniciada na última quarta-feira (20), prevê a contratação de 78 seguranças para garantir a integridade patrimonial e a segurança dos magistrados. O documento estipula um custo mensal de R$ 1,2 milhão para esse serviço, operando com uma escala de trabalho 12×36, ou seja, 12 horas trabalhadas e 36 horas de descanso.
Na justificativa da licitação, o TST alega não ter recursos humanos suficientes em seu quadro de pessoal para atender às necessidades de segurança da Corte.
O tribunal enfatiza que a contratação dos serviços terceirizados visa suprir uma lacuna existente, já que não possui recursos internos para atender às demandas de segurança. Segundo a Corte, a contratação complementará os serviços prestados pela polícia judicial, cujo efetivo atual não é capaz de atender aos 27 ministros do TST em seus deslocamentos institucionais.