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Trump afirma que general morto em Bagdá era o ‘maior terrorista do mundo’

Ele reiterou que nenhum americano foi morto em ataque à base no Iraque

Por Da Redação
Ás

Trump afirma que general morto em Bagdá era o ‘maior terrorista do mundo’

Foto: Kevin Lamarque/ Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso na tarde desta quarta-feira (8), na Casa Branca, para falar do ataque feito pelo Irã a duas bases militares americanas no Iraque ocorridos na noite dessa terça-feira (7).  À imprensa, Trump reforçou informação de que nenhum americano foi morto no ataque.

"Nenhum americano foi ferido no ataque da noite passada. Não sofremos baixas, todos os nossos soldados estão seguros e tivemos apenas danos mínimos nas nossas bases militares", declarou, afirmando que "nossas grandes forças americanas estão preparadas para tudo". O Republicano disse ainda que "nenhuma vida iraquiana foi perdida" no ataque do Irã. Mesmo assim, reforçou a postura contra os iranianos, que criam ‘o inferno’ em países vizinhos no Oriente Médio.

"O Irã andou procurando obter armas nucleares e ameaçar o mundo civilizado e não vamos permitir isso", disse, pedindo o apoio de outros países, como Reino Unido e China, para que os iranianos abandonem suas posições. "Enquanto eu for presidente dos Estados Unidos, ao Irã não será permitido ter uma arma nuclear."

Trump defendeu o ataque que culminou na morte do general Qassim Suleimani no último dia 3. O presidente classificou Suleimani como "o maior terrorista do mundo" para justificar o ataque. "Ele treinava terroristas, incluindo homens do Hezbollah", afirmou. "Ele promoveu a morte de muitos soldados. Ele dirigiu ataques recentes que matou um americano e orquestrou um assalto violento na embaixada americana em Bagdá, e planejava outros alvos, mas nós o paramos", disse.

"Ele deveria ter sido executado há muito tempo. Ao eliminá-lo, mandamos uma mensagem poderosa aos terroristas: vocês não vão ameaçar a vida do nosso povo. Continuamos a avaliar respostas, vamos estabelecer novas sanções que vão permanecer até que o Irã mude sua postura", declarou.

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