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Política

TSE não solicita dados do WhatsApp que permitiria identificar autor de disparo em massa

Corregedor do TSE, Og Fernandes diz que investigação está na fase prematura

Por Da Redação
Ás

TSE não solicita dados do WhatsApp que permitiria identificar autor de disparo em massa

Foto: Reprodução

A Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não solicitar a cópia dos documentos do WhatsApp que permitiriam identificar os autores dos disparos em massa de notícias falsas durante as eleições presidenciais de 2018. As provão estão sob o poder da CPI das Fake News no Congresso Nacional e em um processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo. 

A justificativa do corregedor do TSE, Og Fernandes, foi que a investigação da CPI ainda estaria em fase "prematura" e faltaria uma perícia da Polícia Federal. Por outro lado, não houve avaliação sobre como anda a apuração por parte do TRE paulista.

Para Og Fernandes, o processo poderia ter uma demora excessiva. "No atual estágio da presente Aije [ação judicial de investigação eleitoral], requerer o compartilhamento de informações de investigação que ainda se encontra em fase prematura poderia estender em demasia o curso processual", disse o ministro Og. 

A lista com o número de contas que dispararam WhatsApp durante as eleições, está sob o poder da CPI e do TRE-SP, e mostram que 24 contas, que já foram banidas do aplicativo, fizeram parte do processo. Elas estão dentro das 400 mil linhas telefônicas banidas, sendo 55 mil com comportamento semelhante ao de robôs.

A Procuradoria Geral da República (PGR), a defesa de Jair Bolsonaro e uma agência que trabalhou para sua campanha e é investigada na ação foram contra o compartilhamento das provas.

A advogada de Jair Bolsonaro, Karina Kufa, negou qualquer relação do presidente ou da campanha com disparos em massa. "É um mundo incontrolável", afirmou. "Claro que a gente tem como ir atrás, mas não cassar um presidente por supostos atos de terceiros, ainda mais terceiros que a gente não tem nenhum controle", disse.

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