TSE não vai tolerar assédio moral no segundo turno, afirma Alexandre de Moraes
Segundo o presidente da Corte, os eleitores devem escolher seu candidato sem 'interferência ilícita'
Foto: Nelson Jr./ASCOM/TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, informou, durante sessão da Corte na terça-feira (18), que não vai tolerar casos de assédio eleitoral no segundo turno das eleições deste ano.
“O combate à desinformação é completado com o combate ao assédio moral, para que os eleitores possam escolher o melhor candidato sem qualquer interferência ilícita. Eu reitero aqui que o assédio moral é crime e como crime será combatido. E aqueles que praticarem tanto responderão civilmente como penalmente. O TSE não tolerará assédio moral”, comentou.
A declaração foi feita em uma reunião junto ao procurador-geral do trabalho, José de Lima Ramos Pereira, e o procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco. Na oportunidade, Moraes ainda pontuou que vai se reunir com as federações industriais e comerciais para tratar sobre o tema.
O procurador-geral ressaltou que o Ministério Público do Trabalho recebeu 431 relatos de assédio eleitoral neste ano, sendo 45 destes no primeiro turno e 386 no segundo turno. “Diferentemente de 2018, temos várias empresas. Praticamente uma denúncia, uma empresa. [Em 2018] eram 212 denúncias para 98 empresas, então eram duas ou 3 denúncias para cada empresa. Faltam ainda duas semanas para o segundo turno e a tendência de alta é evidenciada. Contra fatos não há argumentos”, finalizou.