TST, Exército e Marinha tem previsão R$ 714,5 mil para gastos com “coquetel volante e coffee break”

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) concluiu uma licitação, em abril deste ano, no valor de R$ 714,5 mil, para a contratação de serviços de “coquetel volante” (servido pelos garçons que circulam entre os convidados) e coffee break (expressão em inglês que significa pausa para o café). 

A previsão, de acordo com as contas feitas pelo site Metrópoles, é de que os aperitivos atendam até 10 mil pessoas, e o café sirva por volta de 18,5 mil indivíduos. Os serviços podem ser acionados “quando houver necessidade”, segundo a própria Corte. 

A quantia ainda não será usada, já que não houve a contratação dos serviços por nenhum dos órgãos participantes do pregão. Porém, o montante ficará a disposição das autoridades em caso de realização de evento, durante o prazo de validade da ata de registro de preços, que será de um ano, ou seja, até abril de 2022.

Entre os itens do cardápio do coquetel, que engordam o valor da licitação, estão iscas de filé mignon ao molho gorgonzola, peixe ao molho tártaro, vol-au-vent de creme de aspargos, torteletes de carne seca com abóbora, canapés de peito de peru com cereja e queijo brie com geleia, por exemplo.

Além dos garçons vestidos com “traje de gala”, uma mesa de café com seleção de petit fours, vinhos chilenos e argentinos e espumantes também estrará a disposição dos participantes. Quanto ao coffee break, foram selecionados diversos tipos de pães, como finger sandwich, rosca de coco, brioches e minipão sírio.

As bebidas escolhidas foram cafés, leites e chás variados, leite caramelizado, sucos naturais, refrigerantes e água mineral. O documento também determina que a quantidade de alimentos a ser servida deve “adequar-se ao número de convidados indicado para cada evento, não devendo denotar escassez”.

Procurado pelo site, a assessoria do TST afirmou que o valor total da licitação será distribuído em R$ 415 mil para a Corte, R$ 65,5 mil para o Comando de Operações Terrestres do Comando do Exército (Coter) e R$ 234 mil para a Escola Naval do Rio de Janeiro.

“O sistema de registro de preços é um meio formal para a Administração Pública registrar preços de fornecimento, produtos ou serviços para futura e eventual aquisição, se necessário. Tal procedimento não obriga os órgãos a adquirir os serviços/bens licitados”, diz a nota.