Turista morta no desabamento da Igreja de São Francisco de Assis será sepultada no domingo
Velório de Giulia Panchoni Righetto ocorre a partir das 15h de domingo (9)
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Foto: Reprodução/Redes sociais
A turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, vítima fatal do desabamento do teto da Igreja São Francisco de Assis, na quarta-feira (5), no Pelourinho, será sepultada em Londrina, no Paraná, onde parte da família mora.
Conforme informações do pai de Giulia, ele e os outros familiares da jovem viajaram para Salvador na quinta-feira (7), para reconhecer o corpo da filha no Instituto Médico Legal (IML). Agora, o corpo da turista será transportado de avião até Curitiba na manhã deste sábado (8), com previsão de chegada na tarde.
Segundo o pai da vítima, o sepultamento vai ocorrer no domingo (9), a partir das 15h e seguirá até o mesmo horário, no cemitério e crematório Parque das Allamandas.
ACIDENTE
Giulia Panchoni Righetto era uma turista, natural de Ribeirão Preto, em São Paulo, e visitava a igreja com o namorado e um casal de amigos, quando a fatalidade aconteceu. Os homens não se lesionaram, pois estavam mais afastados da igreja. Já a amiga da vítima sofreu um corte na testa e foi levada a um hospital. Outras cinco pessoas presentes no complexo religioso ficaram feridas.
O desabamento do teto da Igreja será investigado pela Polícia Federal, que vai atuar junto à Polícia Civil da Bahia e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Queiroz, citou que a responsabilidade pela vistoria e manutenção do teto da Igreja não é dos órgãos públicos, mas da Ordem Franciscana.
O coronel do Corpo de Bombeiros, Adson Marchesini, afirmou que não foram identificadas mais vítimas no local após uma nova varredura na Igreja. Já o diretor da Codesal, Sosthenes Macêdo, apontou que mesmo diante da idade do edifício, não existia um risco iminente de desabamento, e confirmou que a área da igreja está interditada para apuração. Um dos primeiros a presenciar o acidente foi o faxineiro Antônio Ferreira, que deu detalhes de como foi a queda da estrutura.
Durante a repercussão do acidente, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, também havia prestado solidariedade às vítimas do acidente da Igreja. A Arquidiocese de São Salvador da Bahia também lamentou profundamente sobre a fatalidade.