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Ucrânia deve se reunir com Rússia em avanço sobre negociações de tratado de paz

Putin confirmou que propõe negociações "diretas" com a Ucrânia

Por Da Redação
Ás

Ucrânia deve se reunir com Rússia em avanço sobre negociações de tratado de paz

Foto: Reprodução/Alan Santos/PR | Reprodução/Instagram @zelenskyy_official

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou neste domingo (11) que a Ucrânia está disposta a se reunir com a Rússia para negociações, mas estabeleceu a condição de que a capital russa se comprometa com uma trégua de 30 dias a partir de segunda-feira (12).

Zelensky anunciou a possível negociação horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter proposto negociações diretas com a Ucrânia, sem garantir o cessar-fogo de 30 dias propostos pelos líderes europeus com o apoio dos Estados Unidos.

O representante ucraniano afirmou que vê como um "sinal positivo" Moscou ter considerado encerrar a guerra, que acontece desde 2022, durante uma invasão russa. “Não faz sentido continuar o massacre por mais um dia sequer. Esperamos que a Rússia confirme um cessar-fogo abrangente, duradouro e confiável, a partir de amanhã, 12 de maio”, declarou Zelensky nas redes sociais.

A última reunião direta entre os países aconteceu em março de 2022, logo após o início do conflito. Apesar da crença de um possível acordo entre os países, a Ucrânia relatou que recebeu ataques durante a noite deste domingo, após o fim de uma trégua de três dias declarada unilateralmente por Moscou para comemorar o 80º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista.

O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou que propõe negociações "diretas" com a Ucrânia, a partir da próxima quinta-feira (15), em Istambul, mas afirmou que uma trégua só será acertada com negociações e não antes disso.

Putin ainda declarou que o objetivo da trégua deve ser "eliminar as raízes do conflito", a fala reforça as críticas que incluem acusações de "nazificação" da Ucrânia, a mudança em direção ao Ocidente e a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ofereceu o país para sediar as negociações do tratado de paz, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que o interesse da Rússia acerca das negociações, trata-se de uma estratégia para "ganhar tempo", considerando a pressão sofrida desde que Donald Trump assumiu posse do governo estadunidense e sugeriu cessar-fogo entre as nações.

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