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Uefa rescinde contrato com estatal de energia da Rússia

Contrato com a Gazprom deveria render ao menos R$ 455 milhões à instituição esportiva

Por Da Redação
Ás

Uefa rescinde contrato com estatal de energia da Rússia

Foto: Divulgação

A União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) anunciou nesta segunda-feira (28) a rescisão da parceria com a estatal russa de energia Gazprom. A decisão, com, efeito imediato, resultou já na remoção do logotipo da estatal dos jogos das oitavas da final da Liga dos Campeões, nos dias 8 e 9 de março.

“A decisão entra em vigor imediatamente e abrange todos os acordos existentes, incluindo a Liga dos Campeões da Uefa, as competições dos times da Uefa e o Campeonato Europeu de Futebol em 2024”, publicou a Uefa. 

A parceria com a Gazprom estava em vigor desde 2021, com o contrato de 2 anos previsto para render 78 milhões de euros (R$ 455 milhões).

Na decisão, a associação também suspendeu a participação de todos os clubes de futebol russos das competições da Uefa e da Fifa (Federação Internacional de Futebol).

“O futebol está completamente unido e em total solidariedade a todas as pessoas afetadas na Ucrânia. Ambos os presidentes esperam que a situação na Ucrânia melhore significativamente e rapidamente para que o futebol possa ser novamente um vetor para união e paz entre as pessoas”, publicaram em outro comunicado.

O time alemão Schalke 04 também já havia anunciado o término do patrocínio da Gazprom e a retirada do logo de seu uniforme. A decisão dos dirigentes do clube aconteceu após a Rússia atacar a Ucrânia.

Na Áustria, o tradicional clube Áustria Viena também removeu todas as referências à Gazprom dos uniformes dos jogadores. Até o momento, somente o Estrela Vermelha, da Sérvia, também patrocinado pela Gazprom, não se manifestou sobre o contrato.

A empresa de gás russa também é dona dos naming rights do Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, sede do Zenit, time do presidente russo Vladimir Putin. O local seria a sede da final da Liga dos Campeões 2021/22, no entanto, após o conflito, o Comitê Executivo da Uefa decidiu alterar o local da partida para Paris, na França.

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