Últimos 6 reféns vivos são recebidos por Israel na primeira fase do cessar-fogo
Entregas dos reféns pelo Hamas à Cruz Vermelha aconteceram em três momentos diferentes neste sábado
Foto: Forças de Defesa de Israel
O grupo terrorista palestino Hamas enviou na manhã deste sábado (22), no horário de Brasília, os últimos seis reféns de Israel vivos que estavam previstos para serem trocados na primeira fase do tratado de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que está em vigor desde 19 de janeiro.
A libertação dos seis israelenses aconteceu em fases. A entrega dos dois primeiros reféns, Tal Shoham e Avera Mengisto, à Cruz Vermelha, ocorreu em Rafah, cidade ao sul de Gaza, quase às 5h deste sábado, no horário de Brasília.
Algumas horas depois, quase às 7h40 no horário de Brasília, Omer Shem, Eliya Cohen e Omer Wenkert foram enviados pelo Hamas para a Cruz Vermelha em Nuseirat, na área central de Gaza.
O último refém de Israel, Hisham Al-Sayed, foi enviado para a Cruz Vermelha por volta das 10h no horário de Brasília, comunicaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). A libertação de Al-Sayed não teve cerimônia e ainda não se tem informações sobre qual foi o local de Gaza e sob quais condições ela aconteceu. Israel assegurou a chegada dos seis reféns ao país.
Quatro dos reféns, Eliya Cohen, 27, Tal Shoham, 40, Omer Shem Tov, 22, e Omer Wenkert, 23, foram presos por homens armados do Hamas em ataque terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023.
Outros dois, Hisham Al-Sayed, 36, e Avera Mengisto, 39, foram presos pelo Hamas após entrarem na Faixa de Gaza separadamente em situações não explicadas há quase uma década.
Em troca, é esperado que Israel liberte 602 prisioneiros palestinos presos em centros de detenção israelenses.
Identificação de Shiri Bibas
Na madrugada deste sábado, pelo horário de Brasília, a família de Shiri Bibas comunicou que um novo corpo mandado pelo Hamas na sexta-feira (21) foi reconhecido como sendo dela.
Na quinta-feira (20), Israel culpou o Hamas de infringir os termos do cessar-fogo ao mandar um corpo incorretamente reconhecido como o de Shiri Bibas, que tinha sido sequestrada no ataque de 7 de outubro com seus dois filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, de 8 meses na época do ataque.
