Coronavírus

Uma dose de Oxford ou Pfizer reduz transmissão familiar em até 49%, diz pesquisa

Estudo mostra que pessoas infectadas 3 semanas após tomarem 1ª dose têm menos chances de transmitir para não-vacinados

Por Da Redação
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Uma dose de Oxford ou Pfizer reduz transmissão familiar em até 49%, diz pesquisa

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Estudo divulgado nesta quarta-feira (28), pela agência governamental PHE (Public Health England ou Inglaterra Saúde Pública, na tradução livre), organização consultiva e de apoio do Ministério da Saúde do Reino Unido aponta que uma única dose da vacina de Oxford/AstraZeneca ou da Pfizer reduz quase pela metade a transmissão do SARS-CoV-2, o vírus causador da covid-19, no ambiente familiar.  

A pesquisa indica que pessoas infectadas três semanas após receberem a primeira dose de um dos dois imunizantes tinham entre 38% e 49% menos chances de transmitir a doença às pessoas de seu ambiente, que não haviam sido vacinadas.

O estudo também observou que, 14 dias depois da aplicação da primeira dose de Oxford ou Pfizer, o indivíduo já apresentava proteção contra a covid-19 em todas as idades.

"As vacinas são vitais para voltar a uma vida normal. Elas não só reduzem a gravidade da doença e previnem centenas de mortes todos os dias, como vemos, agora, que também têm o impacto de reduzir as chances de transmitir a covid-19 para outros", disse Mary Ramsay, chefe da área de imunização da agência.

Ramsay disse ainda que embora sejam dados encorajadores, é importante as pessoas infectadas agirem como se não tivessem sido vacinadas, mantendo as medidas de higiene e o distanciamento social.

O Ministério da Saúde do Reino Unido ressaltou que os domicílios são lugares de alto risco de contágio, por isso este estudo fornece evidências sobre o impacto das vacinas na redução da transmissão familiar. No país, o plano de imunização usa os imunizantes Pfizer, Oxford e Moderna. Quase 34 milhões de pessoas já receberam a primeira das duas doses da vacina.

Brasil

O Brasil possui duas vacinas com uso emergencial autorizado pela Anvisa - a CoronaVac, fabricada pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e o fármaco de Oxford, feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) ao lado do laboratório britânico AstraZeneca. 

O Ministério da Saúde também já encomendou 100 milhões da Pfizer e o primeiro lote com 1 milhão da unidades deverá chegar nesta quinta-feira (29) ao Brasil. São necessárias duas doses desse imunizante para garantir a proteção.

Também foram adquiridas 38 milhões de doses da vacina da Johnson, que requer apenas uma aplicação para garantir a imunização do indivíduo.


 

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