Uso de dois medicamentos tem reduzido o número de mortes pelo novo coronavírus em Cuba
Os medicamentos auxiliaram o país a alcançar uma taxa de mortalidade de 4,2%, número abaixo da média global
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O uso de dois medicamentos em pacientes infectados pelo novo coronavírus tem reduzido a taxa de mortalidade pela doença em Cuba. Utilizados no tratamento da doença desde abril, o Itolizumab foi criado no Centro de Imunologia Molecular (CIM) e é um medicamento utilizado no tratamento de linfomas e leucemias e o outro remédio se trata de um peptídeo, também criado no CIM.
De acordo com o governo local, os dois medicamentos vinha sendo utilizado em testes em pacientes com artrite reumatoide. De acordo com as autoridades de saúde local, os testes com os medicamentos auxiliam o país a alcançar uma taxa geral de mortes pelo novo coronavírus de 4,2%, redução considerada significativa em comparação com as médias regionais e globais de 5,9% e 6,6%, respectivamente.
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores cubanos informaram que ainda são necessários estudos em grande escala controlados por placebo para avaliar a segurança e eficácia dos medicamentos.
Na semana passada, Cuba apresentou uma redução de 20 casos diários a menos, número abaixo do pico de 50 a 60 registrados em meados do mês de abril. Nos últimos nove dias, foram registradas duas mortes. No total, Cuba, com uma população de 11 milhões de habitantes, registra 1.916 infectados e 81 mortes.