Vacina contra Covid-19 é umas das preocupações de Rui Costa no Consórcio do Nordeste
Ele será substituído em 2021 por Wellington Dias na presidência do grupo, conforme votação desta segunda

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O governador da Bahia, Rui Costa, será substituído na presidência do Consórcio do Nordeste pelo governador do Piauí, Wellington Dias. A eleição aconteceu nesta segunda-feira (28), em reunião virtual, e contou com voto unânime dos nove governadores da região.
De toda forma, enquanto se mantém à frente do grupo, Rui Costa tem como foco a consolidação do Plano Nacional para vacinação, contando com a imunização contra a Covid-19. "Para o Brasil já decidir pela adesão às vacinas com pesquisas mais avançadas, garantir produção no Brasil e descentralizada e Plano para Aplicação da vacina no momento adequado", explicou.
O governador da Bahia ainda falou que outra prioridade é sobre a melhor estratégia para a educação nesta fase da retomada, sobre um Plano Nacional para retomada da Economia e proteção dos atuais empregos geração de novos negócios e investimentos.
Rui Costa foi responsável por negociações de compra de respiradores hospitalares em meio à pandemia, e segundo o Tribunal de Contas do Estado da Bahia, os auditores encontraram falhas na transparência das compras.
Conforme a apuração dos auditores, de forma independente ou por intermédio do Consórcio Nordeste, o Estado da Bahia já contratou respiradores pulmonares junto a seis empresas internacionais diferentes, sempre mediante a antecipação do pagamento, no todo ou em parte e conseguiu preços abaixo da média nacional. Porém alguns contratos são alvo de inquérito do Ministério Público Federal (MPF), como o da compra de 300 respiradores da empresa Hempcare, em que teria se exigido que a empresa doasse 30 respiradores para uma cidade do interior paulista para que a transação fosse feita.
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Outro inquérito trata do contrato com a empresa Pulsar, que não entregou o produto e devolveu o dinheiro pago antecipadamente. Pulsar foi contratada para entregar 750 respiradores, porém, como não cumpriu os prazos, em junho, devolveu o valor de US$ 7,9 milhões investidos pelo Consórcio.