Vacina covid: prefeitura do Rio afirma que terceira dose para idosos seria de diferentes fabricantes
Dose de reforço ainda está sendo analisada

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O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para idosos ainda é uma possibilidade que é estudada. Segundo ele, caso seja aprovada a dose de reforço, essas pessoas irão receber vacinas de fabricantes diferentes. Além disso, o secretário afirmou, nesta sexta-feira (16), durante a divulgação do 28º Boletim Epidemiológico, que descartou a possibilidade de que a terceira dose seja aplicada em outros públicos.
“São discussões iniciais, que precisam ser aprofundadas. A gente está prevendo aqui e organizando a nossa logística, mas temos alguns fatores, como avaliar como estarão os níveis de proteção das pessoas que tomaram a vacina há seis meses atrás, que é mais o que acontece em outubro com esse grupo de 80 anos ou mais. Segundo ponto: qual será a recomendação do Programa Nacional de Imunização na época? Essa é uma discussão que já acontece, mas infelizmente, neste momento a gente tem um problema no Ministério da Saúde porque a coordenação do PNI acabou de ser trocada, então ainda há uma dificuldade de avanços nessas discussões. Mas elas precisam ser colocadas”, disse.
Conforme o plano, o início da aplicação das terceiras doses se dará em outubro, para pessoas com 80 anos ou mais. Em novembro, segue para pessoas acima de 70 anos, terminando em dezembro, com aplicação em pessoas com 60 anos ou mais. Ainda na ocasião, ele falou sobre a eficácia do uso de vacinas diferentes. Segundo ele, a vacina heteróloga, de acordo com estudos feitos fora do país, tem se mostrado ainda mais eficaz contra o novo coronavírus.
“Uma outra discussão que é fundamental, e que a prefeitura do Rio já vem se posicionando, é sobre as vacinas heterólogas, de diferentes fabricantes. É muito importante que se comece a discutir isso. A maior parte das evidências científicas colocam que as vacinas heterólogas trazem efeitos de proteção superiores. Então, a gente precisa colocar isso na pauta de discussão, principalmente do Plano Nacional de Imunização”, disse.