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Política

"Vamos defender a inviolabilidade dos mandatos e a liberdade de opinião", diz Rogério Marinho

Senador é candidato à presidência do Senado

Por Da Redação
Ás

"Vamos defender a inviolabilidade dos mandatos e a liberdade de opinião", diz Rogério Marinho

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O senador eleito e ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL) lançou oficialmente sua candidatura para a presidência do Senado Federal no fim de semana. Ele terá como principal adversário o atual presidente da Casa Rodrigo Pacheco. As eleições acontecem na próxima quarta-feira (1º).

Em entrevista à revista Veja, o senador pontuou que não será uma "oposição intransigente", mas que a eleição será fundamental para frear o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Estamos receosos com a clara tentativa de desmonte do legado virtuoso que se implementou nos últimos seis anos, como a revisita à reforma da Previdência e mudanças na legislação trabalhista. Qualquer aperfeiçoamento a esses temas pode contar com a boa vontade de todos, mas o retrocesso não. Nós assistimos também o ministro da Fazenda ir a Davos e propor um boicote a todas as empresas brasileiras que não votaram na Presidente Lula. É uma coisa inimaginável. Você fica se perguntando onde esse pessoal está com a cabeça", disse.

Marinho ainda comentou que os brasileiros vivem tempos "muito esquisitos" e que Lula não pode atuar contra o legado deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. " Então, nós estamos vivendo tempos muito esquisitos e isso tudo gera muita inquietação entre todos aqueles que tem esse sentimento de que o Brasil pode e até deve ter alternâncias democráticas, mas ele não pode jogar contra um legado virtuoso como o promovido pelo presidente Bolsonaro", acrescentou.

"Mais do que nunca nós precisamos ter no Brasil uma oposição construtiva e vigilante, que ao mesmo tempo defenda o legado do último governo e aponte um caminho diferente para que a população possa fazer juízo de valor", disse Marinho. 

Ao ser questionado sobre as pautas que pretende colocar em votação, caso seja eleito o novo presidente do Senado, Marinho respondeu que a principal será tentar restaurar a "normalidade democrática, o Estado de direito e a Constituição". 

"Vamos defender intransigentemente a inviolabilidade dos mandatos, a liberdade de opinião e de expressão, o direito à divergência. Nós temos uma preocupação muito grande com esses valores. Hoje, a democracia vem sendo utilizada por alguns como pretexto para atacar a própria democracia no que ela tem de mais sagrado, que é a liberdade de expressão. Vou defender também o legado econômico que foi construído ao longo dos últimos seis anos em contraponto ao desastre, aos equívocos, ao corporativismo e à corrupção que existiam no país até meados de 2016, quando o PT saiu do poder", contou. 

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