Vazamento de óleo é a maior agressão ambiental do país, diz Petrobras
Ainda não se sabe de onde vazou o óleo que atinge as praias nordestinas

Foto: FELIPE BRASIL (FOTOS PÚBLICAS)
Em participação de um seminário sobre Matriz energética, na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (29), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que o vazamento de óleo que atinge o litoral nordestino desde início de setembro é a maior agressão ambiental já sofrida pelo Brasil em sua história. Disse ainda que o assunto tem sido abordado de forma "politizada e ideologizada", com "versões falsas" sobre o que poderia ter sido feito.
Castello Branco comparou a quantidade de óleo retirada das praias ao desastre ambiental no Golfo do México, em que o vazamento partiu da petrolífera British Petroleum (BP). "É semelhante", disse.
Ainda não se sabe de onde vazou o óleo que atinge as praias nordestinas, mas pesquisadores já apontaram que o vazamento ocorreu no oceano, em uma área entre 600 e 700 quilômetros de distância da divisa entre Sergipe e Alagoas. Uma das hipóteses é que o óleo foi extraído de três campos na Venezuela e, provavelmente, estava sendo transportado quando ocorreu o acidente.
No último balanço divulgado pelo Ibama, 268 localidades de 94 municípios dos nove estados do Nordeste já foram afetadas pelas manchas.