Veja 5 doenças comuns de pegar durante o carnaval
Aglomeração de pessoas, compartilhamento de copos e a proliferação de mosquito estão entre os principais sinais de alerta na folia
Foto: Bruno Concha/ Secom PMS
O Carnaval é marcado pela aglomeração nos blocos de rua, os beijos, o compartilhamento de copos de bebida, entre outros exemplos que podem levar ao aumento da disseminação de doenças respiratórias e infecciosas que são transmitidas através do contato.
Uma das principais e que mais crescem é a conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que cobre a "parte branca" dos olhos e a região interna das pálpebras. A doença é transmitida pelo toque e tem alta incidência no calor, já que as pessoas tendem a sair mais de casa, aumentando o contato com outras pessoas.
Se não for bem cuidada, há riscos de sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão, entretanto, há formas de evitá-la, como: higienização frequente das mãos e evitar levá-la aos olhos; não compartilhar itens de maquiagem e nem toalhas de rosto, por exemplo.
Em entrevista ao jornal O Globo, o infectologista Roberto Figueiredo, conhecido como “Dr. Bactéria”, afirma que as doenças mais comuns no carnaval são as relacionadas à boca, visto que ela é recheada de bactérias e vírus que podem ser compartilhados durante o beijo.
Segundo o infectologista, a primeira delas é a mononucleose, popularmente conhecida como "doença do beijo", é causada pelo vírus Epstein-Barr. Os sintomas começam a surgir cerca de 30 dias depois e podem ser facilmente ser confundidos com uma gripe. Dores no corpo, ínguas atrás das orelhas, febre e dores nas juntas, estão entre as principais manifestações.
A Dengue está entre as doenças mais comuns no Carnaval. O infectologista acredita que o número pode aumentar durante o carnaval devido a exposição ao mosquito e a quantidade de pessoas aglomeradas.
Além dessas doenças, Dr. Bactéria também alerta para um possível aumento nos casos de gripe e Covid. Doenças infecciosas que com a aglomeração dos blocos, é mais fácil de transmiti-las para outras pessoas. O médico ressalta a importância de estar com a caderneta de vacinação atualizada para estes casos.
“Não dá para evitar aglomeração no carnaval. A quantidade de pessoas em blocos de rua é tão grande que os riscos de quem está em salões fechados passam a ser quase os mesmos”, afirma.