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Veja os novos valores dos imóveis que podem ser financiados no Minha Casa, Minha Vida

A medida não altera o subsídio direto às famílias (desconto dado no financiamento), mas vai permitir que mais imóveis possam ser financiados pelo programa de habitação

Por FolhaPress
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Veja os novos valores dos imóveis que podem ser financiados no Minha Casa, Minha Vida

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

ANA PAULA BRANCO 

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou o reajuste dos valores máximos de imóveis que podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida para as faixas 1 e 2, voltadas para famílias de menor renda. A medida não altera o subsídio direto às famílias (desconto dado no financiamento), mas vai permitir que mais imóveis possam ser financiados pelo programa de habitação.

O limite máximo de financiamento para famílias que se enquadram nas duas primeiras faixas subiu para até R$ 275 mil, variando o valor de acordo com o município.

Hoje, o teto de financiamento para famílias com renda familiar bruta de até R$ 4.700 por mês é de R$ 264 mil, também com variações municipais. Segundo técnicos do governo, 263 municípios serão beneficiados.

Número de habitantes - Limite atual do valor do imóvel - Novo teto
Acima de 750 mil - R$ 264 mil - R$ 275 mil
Entre 300 mil e 750 mil - R$ 250 mil - R$ 270 mil
Entre 100 mil e 300 mil - R$ 230 mil - R$ 245 mil

O Ministério das Cidades afirma que norteou o reajuste após avaliar que o número de contratações caiu na faixa 1 e na região Norte do país.
A expectativa do governo federal é que a atualização dos valores atraia mais construtoras e incorporadoras para atuar nas faixas mais baixas do programa e compense a alta nos custos da construção civil.

Composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores, o Conselho Curador do FGTS é responsável por definir as diretrizes de uso dos recursos do Fundo de Garantia, que financia também o programa habitacional.

A mudança deve permitir ao governo Lula atingir 3 milhões de unidades contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida até o fim deste mandato, superando a meta inicial de 2 milhões no período de quatro anos.

O programa é uma das vitrines da gestão petista. O reajuste dos tetos se soma a um conjunto de ações do governo, que inclui o aumento no subsídio para o valor de entrada, a redução das taxas de juros e a criação de uma nova faixa, voltada à classe média.

Em 2025, o Minha Casa contratou quase 200 mil unidades na faixa 1 e quase 157 mil unidades na faixa 2, correspondendo a 29% das contratações. O governo estima fechar o ano com 660 mil unidades contratadas, das quais 620 mil serão financiadas somente com recursos do FGTS, o que representaria um recorde.

Nesta terça, o Conselho Curador do FGTS aprovou ainda o orçamento de R$ 160,5 bilhões para empréstimo habitacional e projetos de saneamento em 2026. O valor é 5,4% maior do que os R$ 152,3 bilhões disponíveis para este ano Do total, R$ 144,6 bilhões serão destinados à habitação.

O colegiado também aprovou o orçamento plurianual de 2027 a 2029. Em 2027, serão destinados R$ 144,50 bilhões para habitação. O montante cai para R$ 139,50 bilhões em 2028 e 2029.
Para saneamento básico e infraestrutura urbana o orçamento permanecerá em R$ 8 bilhões ao ano de 2026 a 2029.

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