Vendas do varejo baiano crescem 5,7% em março de 2022
Período foi comparado com o mesmo mês de 2021
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As vendas do comércio varejista na Bahia recuaram na passagem de fevereiro para março (-1,2%), após terem registrado dois crescimentos seguidos nessa coração. Com o resultado negativo, o volume de vendas na Bahia, em março deste ano, estava ainda mais distante do registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia. As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado do desempenho do varejo baiano entre fevereiro e março foi considerado o terceiro pior entre as unidades federativas, superando somente os recuos vistos no Amazonas (-3,2%) e Distrito Federal (-1,5%).
No entanto, ao comparar o período de março de 2022 e março de 2021, o resultado das vendas na Bahia foi positivo (5,7%), mostrando a primeira alta após sete quedas seguidas e o maior crescimento para um mês de março em dez anos.
Apesar do avanço em março, as vendas do varejo baiano ainda acumulam queda de 1,9% no primeiro trimestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado.
No Brasil como um todo, o varejo acumula aumento de 1,3% nas vendas, nos três primeiros meses de 2022, com 19 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Amazonas (13,9%), Roraima (12,2%) e Pará (9,4%). No outro extremo, as maiores
quedas ocorrem em Sergipe (-6,8%), Pernambuco (-4,5%) e Paraíba (-3,2%).
Resultado do avanço
O aumento geral das vendas de março foi resultado do avanço em cinco das oito atividades do varejo. A maior alta foi do segmento de tecidos, vestuário e calçados (140,3%). Em seguida, aparece os artigos de uso pessoal e doméstico (23,6%).
Os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,0%), os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (68,5%) e as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%) completaram os resultados positivos de março, no estado.