Vendas no varejo baiano avançam 7,8% em abril, indica IBGE
Com altas em 7 das 8 atividades, crescimento do varejo baiano em abril foi puxado pelos supermercados
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
As vendas do varejo na Bahia experimentaram, em abril deste ano, uma queda de 1,2% frente ao mês anterior (março), retomando os resultados negativos, após um avanço de 3,1% na passagem de fevereiro para março. Os dados, divulgados na manhã desta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no entanto, mostram que o volume de vendas foi positivo (7,8%) frente ao mesmo período do ano passado.
Segundo o IBGE, este é o 18º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior. Este foi, ainda, o sexto aumento mais expressivo das vendas entre os estados pesquisados e acima do verificado nacionalmente (2,2%).
Nesse contexto, o comércio varejista da Bahia teve, entre janeiro e abril deste ano, um crescimento acumulado de 10,5% nas vendas, frente ao mesmo período do ano passado. O indicador também se manteve como o 2º maior aumento acumulado entre os 27 estados, abaixo apenas do verificado no Amapá (16,6%). Ainda considerando o quadrimestre, este foi o melhor resultado visto em 14 anos.
Altas e baixas
Dentre as atividades analisadas pelo IBGE, sete de oito registraram aumentos nas vendas em abril, frente ao mesmo mês de 2023. Apenas o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (-16,5%) teve resultado negativo, o 15º consecutivo, recuando mês a mês desde fevereiro de 2023.
O aumento mais expressivo no mês de abril veio das vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com um crescimento significativo de 24,7%. No entanto, foram os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e tabaco, com um aumento de 3,9%, que mais impactaram positivamente o desempenho geral do setor, marcando, ainda, o 11º aumento consecutivo nas vendas.
A segunda maior contribuição para o crescimento do varejo na Bahia em abril veio dos "outros artigos de uso pessoal e doméstico", com um aumento de 12,3%. Esse segmento engloba lojas de departamentos e grandes varejistas online. Logo atrás, em termos de influência nas vendas gerais, estão os móveis e eletrodomésticos, com um crescimento de 11,4%. Ambos os setores têm apresentado crescimento contínuo ao longo do ano de 2024.