Vendas no varejo brasileiro crescem 2,5% em janeiro e ficam acima do esperado, diz IBGE
Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram resultados positivos
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As vendas no varejo do Brasil avançaram 2,5% em janeiro na comparação com o mês de dezembro de 2023 e subiram 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,8%, superior ao trimestre encerrado em dezembro (-0,1%).
A expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters, era de alta de 0,2% na comparação mensal e de avanço de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já na série sem o ajuste sazonal, que também inclui atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o varejo ampliado cresceu 6,8%, acumulando alta de 2,9% em 12 meses.
Com o resultado de janeiro, o comércio passou a operar 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.
Cinco das oito atividades avançaram
Em janeiro de 2024, na série com ajuste sazonal, houve taxas positivas em cinco das oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (8,5%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), Móveis e eletrodomésticos (3,6%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).
Por outro lado, entre dezembro e janeiro, houve taxas negativas nos demais grupos de atividades do varejo: Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,2%).
As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: Veículos, motos, partes e peças cresceram 2,8%, enquanto Material de Construção variou -0,2% em volume.