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Vendas no varejo brasileiro sobem 1% em fevereiro; alta anual é de 8,2%

Das oito atividades pesquisadas, seis registraram aumento nas vendas em fevereiro; veja números

Por Da Redação
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Vendas no varejo brasileiro sobem 1% em fevereiro; alta anual é de 8,2%

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

As vendas no varejo apresentaram uma nova alta no Brasil em fevereiro, chegando ao maior patamar da série histórica. Em relação ao mês anterior (janeiro), as vendas cresceram 1%, contrariando uma pesquisa da Reuters que indicava uma retração de 1%. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Segundo os números levantados pelo IBGE, o volume de vendas perdeu força em comparação ao avanço de 2,8% em janeiro. Ainda assim, atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000.

Ainda em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma alta de 8,2%, contra a projeção de ganho de 3,3%.

Altos e baixos

Das oito atividades pesquisadas, seis registraram aumento nas vendas em fevereiro. Os setores de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria se destacaram com um crescimento de 9,9%, seguidos pelo setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com um aumento de 4,8%.

Já entre os destaques negativos, estão Combustíveis e lubrificantes (-2,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

Segundo o IBGE, o desempenho dos supermercados mantém a mesma tendência dos últimos meses, com exceção de janeiro, que registrou um crescimento de 0,8%. Este setor tem apresentado variações muito pequenas nos últimos seis meses.

“Observa-se uma mudança de foco de consumo nos últimos meses que passa de um cenário de orçamento mais restrito, concentrado em produtos básicos, para um momento com mais espaço para que haja consumo de outros tipos de produtos”, avaliou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

“Tal cenário tem relação com o aumento do crédito, em virtude da diminuição da taxa básica de juros, assim como crescimento da massa de rendimento real e da população ocupada”, completou.

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