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Venezuela acusa Brasil de “passar por vítima" e violação da Carta da ONU

Carta diz que o governo de Maduro considera "incompreensível" a declaração do ministério brasileiro

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Venezuela acusa Brasil de “passar por vítima" e violação da Carta da ONU

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Venezuela acusou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil de se "passar por vítima" e violar os princípios da Carta da ONU em comunicado no último sábado (2).

Isso ocorreu após o Itamaraty publicar uma nota relatando que as ameaças da Polícia Nacional venezuelana nas redes sociais são "ofensivas". A carta diz que o governo de Maduro considera "incompreensível" a declaração do ministério brasileiro e que a pasta "tenta enganar a comunidade internacional, fazendo-se passar por vítimas numa situação em que claramente agiram como vitimizadores". 

O texto exibido pela chancelaria brasileira na sexta-feira (1), é dito que a Venezuela optou por "ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos" e que isso não corresponderia à "forma respeitosa" que o Brasil aborda o país sul-americano. 

A nota do ministério foi divulgada após uma publicação da Polícia da Venezuela com uma imagem borrada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está na frente da bandeira brasileira. Ademais, há a frase “Quem se mete com a Venezuela se dá mal”, em tradução livre.

No sábado, o Itamaraty também foi acusado de “agressão descarada e rude” contra o presidente Nicolás Maduro, instituições e autoridades públicas, bem como a sociedade venezuelana. Segundo a Venezuela, trata-se de uma “numa campanha sistemática que viola os princípios da Carta das Nações Unidas, como a soberania nacional e a autodeterminação dos povos”.

As atividades violaram ainda “a própria Constituição brasileira em seu mandato de não interferência nos assuntos internos dos Estados”.

“O Governo Bolivariano insta, mais uma vez, a burocracia do Itamaraty a desistir de interferir em questões que dizem respeito apenas aos venezuelanos, evitando a deterioração das relações diplomáticas entre os dois países, para o que devem assumir uma conduta profissional e diplomática respeitosa, como a Venezuela tem demonstrado através de sua política externa”, conclui o comunicado.

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