Ventosaterapia associada ao laser ganha espaço e acelera recuperação de pacientes!
Aos detalhes...

Foto: Divulgação
Uma tecnologia que combina duas técnicas distintas começa a ganhar espaço na Bahia e promete acelerar a recuperação de pacientes que sofrem com dores na face, dificuldades para mastigar, sequelas de paralisia facial e até problemas de voz. Trata-se do Vacumlaser, equipamento que reúne em uma única aplicação os efeitos da ventosaterapia e da laserterapia. A terapia das ventosas promove relaxamento muscular e melhora da circulação, enquanto o laser utiliza feixes de luz de baixa intensidade capazes de aliviar dores, reduzir inflamações e estimular a regeneração dos tecidos. Juntas, as duas técnicas potencializam seus efeitos, trazendo resultados mais rápidos e confortáveis para o paciente.
Segundo a fonoaudióloga Carolina Pamponet, pioneira no uso do Vacumlaser na Bahia e referência em motricidade orofacial, a associação das terapias vem se mostrando uma alternativa eficaz para diferentes situações. “As ventosas preparam a musculatura e o laser potencializa esse efeito. Conseguimos reduzir a dor e acelerar a recuperação em menos tempo”, explica.
Estudos apontam que a laserterapia sozinha já pode diminuir em até 50% o tempo de tratamento da dor orofacial. Com a ventosaterapia associada, o resultado é ainda mais expressivo, pois a musculatura responde de forma mais eficiente.
Os benefícios, no entanto, vão além do controle da dor. O método também tem sido usado na reabilitação da voz, no fortalecimento da musculatura facial, em drenagem linfática, na recuperação após cirurgias ortognáticas, no tratamento de pacientes que respiram pela boca e até mesmo em casos de queimaduras de face. Alterações ligadas à língua, como o freio curto ou dificuldades de fala, também podem ser trabalhadas com a técnica.
Para Carolina Pamponet, a chegada do Vacumlaser representa um avanço importante para a área. “É um recurso que une ciência e inovação em benefício direto da qualidade de vida. Nosso objetivo é sempre devolver conforto, segurança e bem-estar para que o paciente consiga se comunicar e se alimentar melhor”, destaca.