Vice-PGR afirma que não haviam provas suficientes para justificar buscas na casa de Bolsonaro
Pasta também disse que Mauro Cid "arquitetou" fraude
Foto: Reprodução / STF
A Procuradoria-Geral da República se mostrou contra as buscas que foram feitas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. A vice-procuradora-geral, Lindora Araújo, afirmou que não haviam provas suficientes para justificar as buscas.
A parlamentar disse ainda que Bolsonaro tinha passaporte diplomático, e por este motivo não precisava apresentar de forma obrigatória o comprovante de vacina para ir aos Estados Unidos. Ela alegou ainda que não há "nenhum indicativo" de que Bolsonaro tenha tentado obter benefício próprio.
Ainda segundo a procuradora, o tenente-corinel Mauro Cid, que também é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teria sido o responsável por "arquitetar" e "capitanear toda a ação criminosa" contra Bolsonaro.
Lindora também disse que todas as informações que foram levantadas pela Polícia Federal, entravam em desacordo para a "atuação apertada" de Mauro Cid, sem nenhuma participação de Bolsonaro.
Já em relação a Michelle Bolsonaro, Lindôra afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, não determinou buscas contra ela, por ela não ser o alvo.