Vice-presidente da Argentina condenada por corrupção acusa Judiciário de perseguição
Cristina Kirchner ainda afirma que não será candidata a nenhum cargo nas eleições do ano que vem
Foto: Reprodução/ Instagram
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, condenada nesta terça-feira (6) a seis anos de prisão por corrupção e fraude ao Estado, voltou a acusar o Judiciário de perseguição e disse que não será candidata a nenhum cargo nas eleições do ano que vem. A política discursou por mais de uma hora em uma transmissão ao vivo nas redes sociais feita de seu gabinete no Senado.
Cristina fez menção também a um pronunciamento do presidente Alberto Fernández, na segunda-feira (6), no qual ele anunciou a abertura de uma investigação sobre uma suposta viagem ao sul do país que teria sido feita secretamente por um grupo de empresários de mídia, promotores e juízes.
Ela nomeou vários deles e afirmou que faziam parte da mesma "máfia" que a condenou. Em parte de uma troca de mensagens que mostrou, sem esclarecer a origem do material, o magistrado aparece supostamente aconselhando o grupo a como agir para que a viagem não fosse investigada.