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Vídeo: "A misoginia acaba se transformando em assassinato", diz ativista que sobreviveu à tentativa de feminicídio

Entrevistada no podcast O Farol, Isabela Conde afirma que maioria dos casos são planejados de forma cruel

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Vídeo: "A misoginia acaba se transformando em assassinato", diz ativista que sobreviveu à tentativa de feminicídio

Foto: Farol da Bahia

A fisioterapeuta Isabela Conde, ativista no combate à violência doméstica, afirma que a misoginia é um dos principais motivos de agressão a mulheres, principalmente casos de feminicídio. 

"Eles já surgem após a identificação de que aquele crime foi feito por um simples ódio do sexo ser oposto, ser a mulher. Então, isso já diz muito sobre o ódio que aquele homem dispõe. E, se você observar, na maioria dos crimes, a atuação é muito cruel. Eles são muito cruéis. Antes de cometer o crime, eles violentam a vítima de todas as formas e usam a crueldade para cometer os crimes", disse Isabela durante o podcast No Farol, da FB Comunicação.

Na avaliação de Isabela, em geral, episódios de assassinatos não são praticados por impulso, mas de forma planejada e cruel.

 "Aquele homem que comete o crime tem tempo de pensar. Ele planeja. Já vai com o objetivo de realmente matar a mulher. Antigamente, se falava muito em defesa de honra. Aquele homem que usava a justificativa da mulher estar traindo. Ele pegar no ato da traição e cometer o crime. Hoje, isso já caiu por terra", disse Isabela.

Em 2019, a fisioterapeuta sobreviveu a uma tentativa de feminicídio orquestrada pelo próprio namorado à época. O ataque contou com a participação de um outro homem. Isabela foi golpeada com 68 facadas e acabou perdendo a visão de um dos olhos.

Em 2022, os dois acusados foram condenados a mais de 10 de prisão.

Assista ao corte abaixo:

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