Vídeo: Alice Portugal diz que popularidade de Lula é afetada apenas pela economia: ‘retrato transitório’
Deputada minimizou pesquisa que mostra 44% dos eleitores considerando o governo pior do que o de Bolsonaro
Foto: Farol da Bahia
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) disse nesta quarta-feira (19), em entrevista ao Farol da Bahia, que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é afetada por questões econômicas. Segundo ela, a pesquisa do instituto Poder Data, que revela que 44% dos entrevistados consideram o governo Lula “pior” do que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é apenas um “retrato transitório”.
“Vejo a pesquisa como um retrato do momento em que a política econômica ainda não chegou totalmente à mesa do brasileiro. Mas as medidas estão sendo tomadas para que se mostre que nós encontramos o país arrasado e ele está sendo levado. Se tinha 30 milhões de pessoas passando fome, Lula já conseguiu que 20 milhões voltassem a comer três refeições por dia”, afirmou a deputada.
“Se tínhamos um déficit de universidades e escolas técnicas, já estão sendo ampliados. Na verdade, esse é um retrato transitório. É necessário que a economia melhore para que a população tenha sensação de pertencimento ao novo governo”, completou.
Instalação das comissões
Depois de seis semanas da retomada dos trabalhos no Legislativo, a Câmara dos Deputados instalou, nesta quarta-feira (19), as comissões permanentes da Casa. O PL, que tem 92 deputados, vai presidir cinco comissões. Na sequência, aparecem o PT (4 colegiados) e o União Brasil (3).
Ainda durante a entrevista, a deputada Alice Portugal explicou que os maiores partidos da Casa ficam com mais colegiados por causa da tese da proporcionalidade.
“A tese da proporcionalidade é quem define de que partido será o presidente da comissão. Quem tem mais deputados, tem mais comissões e as mais importantes. Quem tem partido pequeno, tem pouco espaço na Câmara dos Deputados No entanto, a sociedade pauta a Câmara. Se a sociedade levanta alto uma bandeira, a gente vota. As vozes das ruas contam muito nas definições”, finalizou a parlamentar.
Veja declaração:
