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Bahia

Vídeo: ambulantes permanecem em frente à Semop mesmo após encerramento do credenciamento para o Carnaval

Categoria acusa venda de licença na internet

Por Da Redação
Ás

Vídeo: ambulantes permanecem em frente à Semop mesmo após encerramento do credenciamento para o Carnaval

Foto: Gilberto Júnior / Farol da Bahia

O credenciamento dos vendedores ambulantes para o Carnaval 2023 foi encerrado às 10 horas da manhã desta quinta-feira (9), mas os trabalhadores continuam em frente à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) na tentativa de ainda conseguir a liberação da venda. Mesmo com a inconsistência registrada no site disponibilizado pela Prefeitura para o serviço, o prazo para o credenciamento não foi prorrogado. 

O grupo que ainda permanece na sede da secretaria, disse ao Farol da Bahia que funcionários da pasta informaram que dariam um novo posicionamento às 17h. Porém, não foi esclarecido se vão reabrir o credenciamento.  “Disseram que vão dar um posicionamento às 17h, na hora em que os funcionários baterem o cartão, eles vão dar a posição”, disse Gleidson Santos. 

A classe denuncia a venda das licenças e a falta de assistência. Desde o primeiro dia de cadastramento, os trabalhadores acusam os agentes da Guarda Municipal de Salvador (GMS)  de atuarem com truculência e utilizaram spray de pimenta contra os trabalhadores.

“A Guarda Municipal e a Polícia Militar, antes mesmo de ter tumulto, jogaram spray de pimenta e bomba ‘caseira’, mesmo com a presença de crianças.Nem mesmo banheiro colocaram aqui”, afirmou. 

A ambulante Neide está desde o dia 13 de janeiro em frente à Semop esperando a abertura do credenciamento, mas até o momento não conseguiu o documento. “Perdi noite aqui na fila,necessitando de um banheiro, um com com água [...] Ninguém vem aqui, só quem dá apoio são os voluntários que vieram doar alimentos.”

Veja o vídeo: 
 

 

Mais denúncias 

Outra denúncia feita pelos trabalhadores são as supostas vendas de licença na internet, parte do grupo acusa servidores da Semop de realizar o ato. Segundo os trabalhadores, o valor da venda varia de R$400 a R$ 600.

Em nota enviada ao Farol da Bahia, a pasta informa que “as licenças são pessoais e intransferíveis. Quem for pego com licença de terceiros terá o documento cassado. Eles sabem disso porque está na lei municipal.” Questionada sobre a possibilidade de reabertura do credenciamento, a pasta negou. 

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