Vídeo: Bolsonaro volta a criticar veto à posse de Trump nos EUA: ‘perseguição’
Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes manteve o passaporte de Jair apreendido
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-presidente, Jair Bolsonaro criticou novamente a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que manteve o passaporte dele apreendido. A ação impede que ele compareça à posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, na próxima segunda-feira (20).
“Não tem mais condenação em cima de mim. No passado, o Supremo já autorizou gente condenada a sair do Brasil. Não tem nenhuma condenação. E essa historinha de possível fuga… Eu estive na Argentina. Ninguém tem dificuldade para sair do Brasil. Parece que a Justiça aqui é a mais perfeita do mundo. É a Justiça suíça aqui”, ironizou em live (assista no final da matéria) da Revista Veja.
Bolsonaro questionou a diferença no tratamento, lembrando que, no passado, o STF permitiu que outras pessoas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), saíssem do país enquanto aguardavam recursos. "Por que essa perseguição em cima de mim?", indagou.
Entenda
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (17) o recurso da defesa de Jair Bolsonaro (PL) e manteve a decisão que impede o ex-presidente de viajar aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20).
A defesa havia solicitado que, caso Moraes não reconsiderasse a ordem, levasse o caso ao colegiado do STF em caráter de urgência. No recurso, os advogados argumentaram que a decisão deveria ser revista, pois os fundamentos apresentados não justificam a proibição da viagem.
Os advogados contestaram os quatro pontos centrais da decisão: ausência de convite oficial para a posse, risco de fuga do país, suposto incentivo à fuga de condenados pelos atos de 8 de janeiro e alegação de que a viagem seria de caráter exclusivamente particular.
A decisão de Moraes acolheu a recomendação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que apontou que a viagem “pretende satisfazer interesse privado do requerente, que não se entremostra imprescindível”.
Assista o vídeo: