Vídeo: cerca de 1 mil pessoas podem estar sob escombros em Gaza após nova incursão de Israel, segundo OMS
Defesa de Israel divulgou detalhes da ação terrestre para localizar alvos do grupo Hamas
Foto: Divulgação/Twitter @KenRoth
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram detalhes de uma nova incursão terrestre para localizar alvos do grupo extremista na Faixa de Gaza. Essa foi a segunda incursão em 24 horas, organizada pelos militares. O novo ataque das FDI foi descrito como uma "ação de sondagem em preparação para uma ofensiva terrestre mais sustentada", e as tropas terrestres já se retiraram da área, sem relatos de feridos.
Richard Peeperkorn, autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS), informou que cerca de mil pessoas podem estar soterradas sob os escombros em Gaza, ressaltando a extensão dos danos causados pelo conflito. “Também recebemos estimativas de que ainda há mais de mil pessoas sob os escombros que ainda não foram identificadas”, disse Peeperkorn para o território palestino, em resposta a uma pergunta sobre o número de mortos em Gaza.
O número de reféns em Gaza subiu para 229, segundo fontes militares israelenses. O Hamas, por sua vez, afirma que não libertará mais reféns sem um cessar-fogo. O grupo também alega que os ataques aéreos de Israel resultaram na morte de 50 cativos.
O porta-voz das brigadas de Al-Qassam do Hamas, Abu Obaida, afirmou na quinta-feira (26), que os ataques aéreos de Israel mataram aproximadamente 50 reféns israelenses.
“As brigadas de Al-Qassam estimam que o número de prisioneiros sionistas mortos na Faixa de Gaza, como resultado do bombardeio e dos massacres sionistas, mataram aproximadamente 50 pessoas”, diz a declaração veiculada. A afirmação foi transmitida por meio de mensagem em grupo do Hamas no aplicativo Telegram.
Enquanto isso, a ONU está enviando mais oito caminhões com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, contendo alimentos, remédios e água. Os israelenses se comprometeram a não bombardear a região durante a entrega da ajuda. Apesar desses esforços, equipes de ajuda humanitária alertam que o número de veículos é substancialmente menor do que o necessário, considerando a magnitude do conflito, comparado ao período anterior ao início do confronto.
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