Vídeo: contadora de histórias faz performance contra procedimento de aborto em audiência do Senado
Sessão que discute a assistolia fetal como método para interrupção de gestações aconteceu nesta segunda-feira
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) convidou uma contadora de histórias para performar contra à assistolia fetal como método de aborto legal, nesta segunda-feira (17). O Senado Federal debate, na audiência, a proibição do Conselho Federal de Medicina (CFM) do procedimento para interrupção de gravidez em casos de estupro, como previsto em lei.
Nyedja Gennari, que se identifica como contadora de histórias, escritora, professora e arte educadora, narrou em cerca de cinco minutos um texto fictício sobre um suposto feto no dia em que foi submetido ao procedimento de assistolia fetal. “Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”.
“Essa história, embora trágica, dolorosa, é um chamado à reflexão para que todos compreendam a seriedade e as consequências do aborto”, disse, ao final da performance.
A discussão da assistolia fetal no Senado Federal ocorre nas sombras da tramitação do Projeto de Lei (PL) nº 1.904/24, que equipara o aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio, na Câmara dos Deputados.
O procedimento médico consiste na injeção de substâncias no feto, que levam o coração a parar de bater, antes da interrupção da gravidez. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o processo é indicado para a realização abortos em que a idade gestacional passa de 20 semanas.
Assista: