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Vídeo: Deepfakes - entenda como IA pode distorcer a percepção da realidade

Imagens adulteradas ganham cada vez mais qualidade e popularidade na internet

Por Da Redação
Ás

Vídeo: Deepfakes - entenda como IA pode distorcer a percepção da realidade

Foto: Reprodução/Vinicius Vieira/Jornal da USP

Com o avanço da tecnologia, os cuidados precisam ser redobrados no ambiente digital. Você já deve ter se deparado com alguma deepfake enquanto navegava na internet. Por exemplo, um vídeo de uma celebridade ou um político em uma situação bem curiosa, fazendo algo que não aconteceu de verdade, ou até mesmo versões adultas de crianças criadas por inteligência artificial. 

No contexto atual, o princípio de “ver para acreditar” não é mais suficiente, especialmente à medida que vídeos e imagens adulteradas ganham cada vez mais qualidade e popularidade na internet. As chamadas deep fakes exigem que o internauta inverta a premissa e seja capaz de não acreditar nem mesmo quando vê algo absolutamente convincente. 

O influenciador digital Vini Sampayo, especialista em conteúdos de tecnologia, postou recentemente nas redes sociais um vídeo que ilustra de forma precisa como indivíduos desconhecidos têm a capacidade de utilizar a foto de uma criança compartilhada por seus pais e, através do uso de inteligência artificial, criar uma versão adulta da mesma. 

Por meio desse conteúdo, o influenciador mostra como a imagem da criança adulterada pode ser usada para chantagear os pais em caso de futuro golpe e até mesmo como os dados dessa menina podem ser roubados. Além do rosto, criminosos podem usar a tecnologia até mesmo para copiar a voz real da vítima. 

(Assista ao vídeo abaixo)

Como funciona

Em resumo, a deepfake usa inteligência artificial e é alimentada por um grande conjunto de dados, através de deep learning (aprendizagem profunda), para criar imagens ou áudios completamente novos, com o objetivo final de retratar algo que não ocorreu.

Há diversas abordagens para a criação de deepfakes, sendo a mais comum baseada no uso de redes neurais profundas, que incorporam a técnica de substituição facial. Nesse cenário, o procedimento envolve o uso de um vídeo como base, seguido pela utilização de uma seleção de clipes de vídeo da pessoa que se deseja inserir.

Através desse processo, o programa de inteligência artificial aprende a respeito da aparência e comportamento do indivíduo escolhido, para posteriormente sobrepor o rosto e, até mesmo, o corpo da pessoa nas imagens originais do vídeo.

Assista:

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