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Vídeo: 'É um cantor polêmico', diz Jerônimo sobre Kannário abandonar trio no Campo Grande

Segundo governador, Sufotur vai apurar se pagamento do cachê será parcial ou integral

Por Ane Catarine Lima, Emilly Lima
Ás

Atualizado
Vídeo: 'É um cantor polêmico', diz Jerônimo sobre Kannário abandonar trio no Campo Grande

Foto: Farol da Bahia

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou, nesta quarta-feira (5), sobre o episódio do cantor Igor Kannário interromper a apresentação e abandonar o trio pipoca que puxava na noite de segunda (3), no Circuito Osmar (Campo Grande), em Salvador. 

Segundo o petista, o artista é "polêmico por natureza" e a Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufotur) deve apurar e decidir se o pagamento do cachê será parcial ou integral. 

"O Igor Kannário é sempre um cantor polêmico, por natureza. É a natureza do artista e é aquilo que agremia as pessoas no entorno dele e quem gosta do estilo. Nós novamente patrocinamos o Igor para fazer um show para o público", iniciou o governador durante coletiva no Camarote da Polícia Militar, em Ondina.  

O chefe do Executivo baiano destacou ainda que Kannário foi contratado porque o cantor se coloca como da favela e, por esse motivo, é necessário ter a diversidade no Carnaval. 

"Assim como tem Armandinho que canta aquelas músicas mais velhas, tem o estilo de Igor, que se coloca que é da favela, que precisa ter e é a diversidade', acrescentou. 

"A Sufotur deverá compreender o que foi que houve para apurar e tomar a decisão, mas não podemos escandalizar ninguém. Nós temos a democracia da cultura, que é isso o Carnaval", finalizou sem prolongar sobre o assunto. 

Entenda o caso

A apresentação de Kannário foi interrompida por ele após o artista reclamar da forma que os policiais militares estavam tratando os foliões e criticou o uso de spray de pimenta  durante a folia. "Façam o trabalho com consciência e responsabilidade. Há famílias que estão aí embaixo. Se ver alguém badernando... precisa de spray de pimenta? Prende. O uso é prejudicial. Estou rouco aqui já", reclamou.

Ainda no trio, o cantor também pediu uma reunião com o Comandante-Geral da PM-BA, Coronel Coutinho, para resolver a questão da postura dos PMs durante seu show. 

"[Minha] pipoca precisa ser respeitada como a de Bell, Saulo. Não sou ladrão, não sou traficante, não devo nada e preciso de vocês [policiais] aqui para proteger as mulheres, os trabalhadores", disse.

"Não consigo mais, já deu para mim. Obrigada, gente", concluiu ao deixar o palco do trio.

Veja declaração:

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