Vídeo: Eduardo Bolsonaro chora com a possibilidade de nunca mais ver o pai
Deputado federal comentou sobre medo de ter passaporte retido por Alexandre de Moraes
Foto: Reprodução/Timeline
Após solicitar a licença do mandato como deputado federal para continuar nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chorou ao comentar a possibilidade de nunca mais ver seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista à revista Timeline, ao ser questionado se havia conversado com Bolsonaro antes da decisão e sobre a opinião dele, Eduardo se emocionou. "Claro que ele queria o filho dele perto dele", afirmou.
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Após isso, Eduardo sai do enquadramento e é possível ouvir um choro baixo. Após se recompor, o deputado continuou: "Eu não gosto de parecer que estou me vitimizando, mas é uma possibilidade real. É uma possibilidade real de eu nunca mais ver meu pai".
Eduardo também falou sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de confiscar o passaporte de seu pai e o receio de que o mesmo ocorra com ele. "O Alexandre de Moraes já fez muita atrocidade. A gente não pode esperar contar com alguma decência ou senso de moralidade desse tipo de pessoa", declarou.
"Como eu falei, ele está na prateleira do psicopata. Então, ele pode perfeitamente até estar mandando mensagens pelos bastidores, para eu ficar confortável e retornar. E quando eu chegar aí, ele pegar meu passaporte. E se ele resolver me prender igual ele fez com o Daniel Silveira devido ao que eu tenho falado?", continuou.
O deputado falou sobre o receio de não poder mais ver sua família caso seja preso. "Eu vou ficar sem ver meus filhos crescer? Jorge com quatro anos, Jair Henrique um ano, e minha mulher tendo que me visitar em cadeia, sendo que eu não cometi crime nenhum?", questionou.
Eduardo finalizou afirmando que não foi fácil tomar a decisão de se afastar do cargo de deputado. "Ele [Bolsonaro] queria que eu estivesse por perto. Mas, conforme eu fui conversando com ele, ele foi entendendo os meus argumentos também. Ele aceitou a decisão", concluiu.
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