Vídeo: “Eu vou matar essa menina e colocar dentro de uma panela de pressão”, diz mãe em Minas Gerais
Polícia procura mulher que publicou ameaças contra os filhos;

Foto: Reprodução/Redes sociais
A Polícia Militar de Minas Gerais realiza buscas por uma mulher que publicou vídeos nas redes sociais ameaçando agredir e matar os próprios filhos, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.
Segundo a ocorrência, o pai de duas das crianças, de três e um ano, procurou as autoridades após ver as gravações feitas pela ex-companheira. Entre os filhos também está um bebê de três meses.
Nos vídeos, além do choro de uma das crianças ao fundo, a mulher faz ameaças explícitas. “Eu tô doida para ela ter uns 12, 13 anos, para eu começar a enforcar, para eu começar a furar ela com faca, com garfo, para eu começar a bater a cabeça dela na parede. Fazer com ela igual minha mãe fazia comigo”, disse em uma das postagens.
Em outro registro, ela chega a relatar agressões já praticadas: “Eu vou matar essa menina e colocar dentro de uma panela de pressão. Picar ela todinha. Esquartejar essa menina e jogar na panela de pressão e depois jogar no mato. Bater não está adiantando, eu vou começar a matar. Eu já bati a cabeça dela na parede hoje pra ela aprender, nunca vi uma menina ruim desse jeito”.
O pai das crianças relatou à polícia que teme pelo cumprimento das ameaças, afirmando já ter presenciado situações de maus-tratos. Outra denúncia semelhante foi feita pelo pai do terceiro filho, que também disse ter visto episódios de agressão.
Os militares foram até a residência da avó materna, onde a suspeita vivia, mas a idosa informou que a neta havia saído de casa na noite de sexta-feira (29) com os três filhos, sem revelar o destino. Posteriormente, a polícia apurou que ela esteve na casa de uma prima, mas deixou o local no sábado (30) à tarde.
Ainda de acordo com as informações colhidas, a mulher teria dito a um dos pais das crianças que seguiria para o Rio de Janeiro.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que instaurou inquérito para apurar o caso. “A PCMG esclarece que, no momento, a suspeita e as crianças encontram-se em lugar incerto e não sabido. Diligências estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do caso”, destacou a corporação.